NeuroBen - Núcleo Terapêutico Infantil

Não. Qualquer diagnóstico de transtornos psicológicos ou do neurodesenvolvimento são clínicos, envolvem a necessidade de contato presencial com a criança durante algumas sessões e segundo nossos protocolos, são necessárias de 8 a 12 sessões de avaliação inicial para darmos um retorno aos pais sobre o que se passa com seu filho e portanto, um diagnóstico ou pelo menos uma hipótese diagnóstica, no caso de algum caso difícil de ser identificado e que exija mais tempo com a criança.

Toda terapia é um processo que dura alguns meses ou anos. A primeira sessão é sempre com os pais, podendo ser online ou presencial, ocasião em que o profissional irá conhecer o caso, se aprofundar no histórico da criança e tirar as dúvidas dos pais/cuidadores. O processo terapêutico, seja ele com fonoaudióloga, fisioterapeuta, psicóloga, psicopedagoga ou terapeuta ocupacional sempre tem início (avaliação da criança durante as primeiras semanas), desenvolvimento (colocamos em prática um plano terapêutico, durante as sessões seguintes com a participação ativa dos pais) e fim (processo de alta, quando os sintomas melhoram e após avaliação verificamos que a criança não precisa mais de tratamento). O número de sessões semanais depende do caso e da necessidade da criança e será indicado pelo profissional após avaliação. As sessões têm duração de 50 minutos.

Toda psicoterapia é um processo que dura alguns meses ou anos. Tem início (avaliação durante as primeiras semanas), desenvolvimento (colocamos em prática um plano terapêutico, durante as sessões seguintes com a participação ativa dos pais) e fim (processo de alta, quando os sintomas melhoram e após avaliação verificamos que a criança não precisa mais de tratamento). As sessões podem ocorrer uma ou duas vezes por semana, dependendo do caso e da necessidade da criança. As sessões têm duração de 50 minutos.

A terapia fonoaudiológica (ou Fonoterapia) é constituída por uma série de ações que envolvem a seleção, a indicação e a aplicação de métodos, técnicas e procedimentos terapêuticos, adequados e pertinentes às necessidades e características do paciente. É indicada, por meio de avaliação específica, para habilitação ou reabilitação de casos de alterações:

• Linguagem oral (ex.: atrasos) e
• Escrita (ex.: Trocas de letras, dificuldade com a alfabetização, com a leitura e interpretação),
• Voz (ex.: rouquidão, disfonia, alterações vocais decorrentes de uso profissional da voz),
• Fluência da fala (ex.: gagueira e/ou fala rápida),
• Articulação da fala (ex.: trocas na fala),
• Função auditiva periférica (perda auditiva) ou central (processamento auditivo),
• Sistema mio funcional orofacial e cervical e deglutição (ex.: problemas causados por uso prolongado de chupeta, mamadeira ou sucção digital, dificuldades na mastigação e deglutição, Alteração na posição dos dentes).

A Fonoaudiologia também tem a função de orientar pacientes, familiares, cuidadores e escolas, e aperfeiçoar a comunicação humana.

A Terapia de Integração Sensorial de Ayres é indicada nos casos de Disfunção de Integração Sensorial (DIS), que é uma desordem na informação que nosso cérebro recebe, fazendo com que ela não seja integrada ou organizada de forma correta.

Quando uma criança apresenta disfunção nesse processamento sensorial é possível ver dificuldades em perceber, interpretar, regular e responder a um input sensorial (função receptiva) na execução de atividades da vida diária, como a higiene, alimentação, interação social, aprendizagem e brincadeiras. 

Alguns dos comportamentos observados em crianças com Disfunção de Integração Sensorial são:

• Agitação e hiperatividade;
• Déficit no controle postural;
• Dificuldade de focar a atenção;
• Dificuldade de usar as duas mãos de formas simultâneas em ações como usar brinquedos, recortar, desenhar;
• Dificuldades para dormir;
• Não gosta de ficar de barriga para baixo;
• Pouca exploração de objetos e ambientes.

Os objetivos gerais da terapia ocupacional com a IS são:

• Promover experiências sensoriais;
• Auxiliar a criança na inibição e/ou modulação das informações sensoriais;
• Organizar o processamento de resposta mais adequada aos estímulos;
• Garantir oportunidades para o desenvolvimento de respostas adaptativas cada vez mais complexas.

As atividades da terapia de IS são sempre realizadas incorporando os interesses e motivações da criança, em uma intervenção no contexto de brincadeiras que envolvem experiências sensoriais planejadas individualmente.

Por isso, é muito importante que o ambiente em que acontece a integração sensorial de Ayres seja um espaço destinado para isso, e não a casa da família, por exemplo. Esse local precisa ter objetos corretos e trabalhar adequadamente com as sensações processadas pelo cérebro da criança.

A Fisioterapia Neuropediátrica é uma área que visa oferecer tratamento para crianças que portam algum tipo de alteração neurológica congênita ou adquirida, a fim de desenvolver as suas habilidades motoras, visto que essas condições podem alterar o funcionamento do Sistema Nervoso Central e Periférico.

É fundamental destacar que a criança não é a única beneficiada por esse tratamento. Os pais e todos os responsáveis por ela também o são, pois, a fisioterapia neuropediátrica aprimora seus movimentos, tornando-a mais independente para realizar atividades básicas do cotidiano.

Desde recém-nascidos até adolescentes podem passar por uma consulta com um neuropediatra, desde que o indivíduo possua alguma das diversas condições que exigem um tratamento fisioterapêutico.

Na Clínica utilizamos de escalas específicas de Avaliação, como: Denver, AIMS (Alberta Infant Motor Scale), GMFM (medida da função motora grossa), Manual de avaliação Motora (Rosa Neto), avaliação psicomotora (Vitor da Fonseca), além de análise e avaliação física de amplitude de movimento, força muscular entre outros. Com essa avaliação é possível mensurar se a criança está ou não dentro do desenvolvimento motor esperado para a idade.

A Fisioterapia Neurofuncional Pediátrica pode ser indicada para auxiliar no tratamento de diversas doenças, como: 

• Paralisia Cerebral; 
• Atraso do Desenvolvimento Motor;
• Bebês Prematuros; 
• Torcicolo Congênito/Postural; 
• Síndromes; 
• Mielomeningocele; 
• AVC; 
• Lesão Medular; 
• Paralisia braquial obstétrica; 
• Pé torto congênito; 
• Artrogripose; 
• Miopatias; 
• Espinha bífida; 
• Autismo; 
• Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação; 
• Hipotonia; 
• Dificuldade de Coordenação Motora;
• TDAH. 

Alguns métodos utilizados por nossa equipe de fisioterapia:

Intervenção ou estimulação precoce; 

TheraSuit;

Theratogs

Bandagem Terapêutica

Treino locomotor com suporte parcial de peso (SPP);

Conceito neuroevolutivo (Bobath)

Terapia por Contensão induzida; 

Snoezelen

O principal benefício da fisioterapia neurofuncional pediátrica é fazer com que a criança tenha uma vida mais independente e alcance uma coordenação motora firme e adequada.

Com essa especialidade da fisioterapia, a criança consegue recuperar ou adquirir pontos corporais como: 

• Força muscular; 
• Coordenação motora; 
• Equilíbrio; 
• Movimento dos membros; 
• Recuperação e/ou aquisição da marcha independente.

A Análise do Comportamento Aplicada ou Applied Behavior Analysis, cuja sigla é ABA, é uma ciência cujas intervenções derivam dos princípios do comportamento e possui como objetivo aprimorar comportamentos socialmente relevantes. As abordagens terapêuticas e técnicas utilizadas dentro da terapia baseada em ABA, são definidas pela equipe de intervenção comportamental, após avaliação do paciente, de acordo as necessidades específicas do caso dele (DTT, PRT, Modelo Denver, Terapia cognitivo comportamental, Treino de Habilidades Sociais etc..). Após a avaliação comportamental utilizando-se protocolos específicos, é elaborado um plano terapêutico individual-PEI, contemplando os objetivos-alvo de ensino que serão ensinados à criança, para que ela desenvolva e alcance habilidades e marcadores de desenvolvimento que ainda não foram adquiridos por ela. O tratamento dura anos e as avaliações são feitas periodicamente para que o desenvolvimento do paciente possa ser acompanhado. Novos planos terapêuticos são elaborados e executados ao longo de todo o tratamento, de acordo com as habilidades que a criança precisa desenvolver conforme o tempo passa e ela avança. 

A avaliação dura aproximadamente 6 a 8 sessões, o ideal que seja no mínimo duas sessões por semana para não demorar muito, visto que as crianças mudam o comportamento rapidamente, aprendem coisas novas ou desaprendem também em curto período de tempo. A duração da avaliação depende da adaptação da criança ao ambiente, à psicóloga e o quanto de repertório comportamental ela possue (explicando didaticamente, quanto mais coisas ela já sabe fazer mais demorada a avaliação pq são aplicados os protocolos de todos os níveis de desenvolvimento, quanto mais atrasos a criança possue mais rápida é concluída a avaliação pq só são aplicados os níveis de desenvolvimento iniciais).